domingo, 23 de abril de 2017

Um dia na Colônia Witmarsum

Já há algum tempo pretendia visitar a Colônia Witmarsum. Há cerca de 65 km de Curitiba, na cidade de Palmeira, se enquadra na categoria de passeios interessantes e próximos à Curitiba. No último sábado, finalmente consegui conhecer o local.

A ideia aqui não é falar de todos os atrativos da colônia, até porque existem informações bem completas em alguns sites, até indico o Blog Matraqueando que foi minha principal referência para planejamento do passeio. Mas vou dar meu depoimento sobre os locais que pude conhecer, assim creio que fica como mais uma opinião a respeito.

Para esta empreitada, tive a companhia da amiga Rosi, que topou compartilhar essa experiência comigo. Saímos de Curitiba um pouco depois das 9 hs. A estrada está em ótimas condições em todo o percurso. Há um pedágio que custa R$ 7,90. Um pouco antes da entrada para Witmarsum está o Recanto dos Papagaios, que aproveitamos e paramos para conhecer.

O Recanto dos Papagaios é um recanto/parque público e gratuito. Tem uma boa estrutura, contando com várias churrasqueira (com mesas e bancos) e uma piscina artificial com água do Rio dos Papagaios. Imagino que em dias de calor fique cheio. Naquele dia estava frio e era cedo, havia poucas pessoas. Mas foi bom, pois pudemos tirar boas fotos. O recanto é realmente muito bonito!

Ah! Já ia me esquecendo, mas entre as várias placas educativas no Recanto, uma chamou a atenção. Ao lado da piscina: “Proibido jogar pessoas na piscina”! Hein!? Acho que não quero saber o que motivou a administração do recanto a escrever essa placa, mas que é engraçado, é.

Seguindo em frente, chegamos à simpática Witmarsum. Na estrada de acesso tem um trecho em que as árvores ficam bem perto da rodovia, formando quase um “túnel” de árvores. Parece cena de filme. Paramos no Mercado Central e fomos direto à Feira do Produtor, ali encontramos bolos, tortas, geleias, bolachas e várias outras coisas que o pessoal produz artesanalmente. Aliás, os “feirantes” são bem simpáticos e nos contaram alguns detalhes da produção dos alimentos e da vida na Colônia.

Depois fomos ao Mercado Central. Foi engraçado porque esperávamos algo do tipo “Mercado Municipal de Curitiba”, mas ao passar a porta de entrada nos deparamos com um mercado com cara de “Condor” mesmo. Quase aproveitei para fazer as compras lá pra casa 😐

Do outro lado da rua tem um Centro de Informações Turísticas, onde recebemos algumas dicas de locais para ir, e o Museu de História. Como o museu estava prestes a fechar para o almoço, passamos a explorar os restaurantes. Começamos com o Sabores da Colônia, que é bem perto dali, apesar de ter alguns pratos salgados, a especialidade do local é o Café Colonial mesmo, então pegamos o carro e fomos em frente.

Passada rápida no Frutilhas Lowen que pareceu ter menos opções “alemãs”. Mas decidimos almoçar no Bierwit, este sim com o cardápio quase todo com comida alemã. Pedimos o prato da casa, que serve duas pessoas (eu acho que daria tranquilamente para 3) e que tem um pouco de cada prato: Eisebein, Bratwurst e outros. Repetindo o que já li e ouvi de outras pessoas, também afirmo que foi o melhor Eisebein que eu já comi, delicioso! Esse prato para duas pessoas custou R$ 93,90. O restaurante que estava cheio, principalmente por motoqueiros, cobra 10% de taxa de serviço. Local agradável e atendimento ótimo.

O passeio de trator não estava acontecendo quando estivemos lá, uma pena. Fomos então à Pousada Campos Gerais, que além da pousada oferece café colonial e passeio à cavalo (R$ 25,00 por pessoa). O lugar é bem bonito, para chegar é necessário percorrer uma estrada de chão de aproximadamente 4 km.

Em seguida fomos ao Museu de História, confesso que criei a expectativa de ouvir o tal historiador Heinz Philippsen mas ele não estava lá. Um carinha até respondeu algumas perguntas históricas, mas... De qualquer forma, vimos alguns itens interessantes e que remetem ao inicio da colonização de Witmarsum. Eu gostei bastante do “segundo andar” do museu, que é na verdade uma casa de madeira muito bem construída.

Passamos na Toll, que é uma loja de artesanato. Muitos itens importados da Alemanha e realmente interessantes como relógios cucos e bonecos “porta incenso”. Os produtos parecem ser de alta qualidade e os preços eu achei caros. Um boneco “porta incenso” custa R$ 120,00 aproximadamente.

Atravessando a rua, entramos na Confeitaria Kliewer. Pela quantidade de pessoas que havia no local, deve ser a melhor da colônia. Mas como nossa ideia era apenas comer uma ou duas fatias de torta, desistimos de esperar na fila e fomos ao Sabores da Colonia. Lá estava mais tranquilo. Eu comi algumas tortas, entre elas a torta alemã, que estava boa mas menos que minha expectativa.

Depois voltamos para Curitiba. Um passeio de um dia, feito com bastante tranquilidade. E acabou criando a expectativa de fazer outros passeios semelhantes, como Carambeí, Parque Guartelá e outros.

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