quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ninguém me segue no Twitter!

No dia 16 de setembro eu criei uma conta no Twitter. Ainda estou me adaptando mas diria que é uma alternativa para "sentimentos" ou "desabafos" curtos e que dificilmente alguém postaria em um blog. Deve ser justamente por isso que o Twitter é chamado de micro-blog. Vou tentar twittar fatos e opiniões sobre várias coisas, mas pretendo não deixar de escrever aqui no blog. Para quem quiser me seguir, procure por @kabelo_9 ou clique no link "Twitter do Kabelo" no menu lateral do blog. A propósito, já tenho 7 seguidores, então o assunto deste post já ficou defasado.

Charlie Brown Jr

Sexta, 23/09 começou a primavera e eu decidi ir no show do Charlie Brown Jr que aconteceria nessa mesma data no Curitba Master Hall. A Thais queria ir comigo e achei que seria uma boa, já que é uma das poucas bandas que curtimos em comum. A propósito esse show foi gravado para compor o DVD "Música Popular Caiçara" e contou com a presença dos convidados Marcelo Nova e Marcio Mello. O show também marcou a volta de ex-membros da banda. A formação agora é: Chorão (vocal), Champignon (baixo), Marcão (guitarra), Thiago Castanho (guitarra) e Bruno Graveto (bateria).

Saí do trabalho e fui ao Shopping Mueller, no quiosque do Disk-Ingresso. Comprei o 9º lote de ingressos e o preço estava bem mais caro que os 49,00 que eu tinha visto no 4º lote. Custou 74,00 o meio ingresso (para estudantes e doadores de 1 kg de alimento). Descobri enquanto esperava na fila que existe um cartão 'Disk-Ingresso' que pode fazer na hora e tem direito a descontos que podem chegar a até 50%. O custo do cartão é 10,00 mas eu acabei não fazendo porque a fila tava grande. De qualquer forma fica a dica.

Ingressos na mão, fui para casa dormir um pouco, já que o show estava programado para 00:30 hs. Depois a Thais e eu rumamos ao Master Hall. Chegando lá às 23:20, fiquei de cara com a quantidade de pessoas e com a enorme fila. Dobramos duas esquinas até chegar ao final da fila. Ali o negócio foi tenso porque a fila não andava e achei que perderíamos boa parte do show. Também notei que tinha adolescentes "a rodo", muitas pessoas na faixa de 16 a 19 anos e também alguns menores de 16 acompanhados de pais ou responsáveis (e outros não acompanhados que não conseguiram entrar).

Na fila conhecemos as irmãs Paola e Paloma que estavam com um grupo que veio de Mandirituba para curtir o Charlie Brown. A fila andava em ritmo lento e chegou o horário do show. Por sorte o mesmo atrasou e não perdemos quase nada. Quando entramos a casa estava muito cheia e estava tocando "O coro vai comê", que teoricamente foi a segunda música. Tentamos achar um lugar descente para enxergar o palco, a Thais era mais baixa que a maioria dos presentes então teve mais dificuldades mas acho que deu certo. Mudamos de lugar algumas vezes e quando fomos comprar uma água achamos um lugar bem melhor para ela ver.

O show teve vários pontos altos, como algumas músicas clássicas: "Tudo que ela gosta", "Te levar", "Não é sério", "Papo reto" e "Proibida pra mim". Fantástica também a participação do grande Marcelo Nova que tocou a sua música "Coração" junto com a banda. O Marcio Mello é um barbudo muito louco e cantou uma música bem legal de sua autoria. Os convidados tocaram duas vezes suas músicas. Ah, o Chorão tava com uma camiseta do AC/DC!

A apresentação correu sem maiores problemas, o público se comportou de forma muito educada e não vi nenhuma confusão. O discurso do Chorão é bem "família" pois ele falou muito em valorizar as pessoas que estão ao nosso lado, os pais, filhos e a família mesmo. Dava pra perceber que a banda estava bem feliz com a lotação da casa e a empolgação do fãs. Acho que o DVD vai ficar bem legal (além do show de Curitiba, vai ter um show em Santos que também vai pro DVD). O show durou aproximadamente 2:30 hs. Achei fotos do show neste blog.

O show foi realmente muito bom, a Thais e eu recomendamos!

Set list:
Resolve meu problema aí
O coro vai comê
Rubão
Tudo que ela gosta
Me encontra
Pontes indestrutíveis
SKA
Dias de luta dias de glória
Te leva
Zóio de lula
Só os loucos sabem
Ela vai voltar
Intro + Lutar pelo que é meu
Coração (com Marcelo Nova)
Hoje eu acordei feliz
Não é sério
Céu azul
Passo a passo
Tudo mudar
Mantenha a dúvida
Hoje de noite + Vicios e virtudes
Instrumental
Papo reto
Não deixe o mar te engolir
Parta a mil (com Marcio Mello)

Bis:
Gimme o anel
Lugar ao sol
O preço
Sino dourado
Proibida pra mim

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E se existisse poligamia no Brasil?

Provavelmente esse post não tenha nada a ver e os poucos leitores vão até querer me retalhar, mas faz tempo que eu não escrevo e tentei juntar criatividade com a realidade nua e crua das coisas. Vamos à algumas definições.

Poligamia: Sistema em que um homem tem mais de uma esposa ao mesmo tempo, ou, menos comumente, a um sistema em que uma mulher tem mais de um marido concomitantemente.

Machismo: Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, pois, contrário ao feminismo.

Tá certo que nunca ouvi falar de exemplos da poligamia do ponto de vista feminino, ou seja, uma mulher com vários maridos (amante não vale!). Estou falando principalmente nos países onde tal prática é comum e não vou aqui entrar no mérito das causas históricas, como a quantidade diferenciada entre homens e mulheres em determinada região.

Falando agora do Brasil, apesar de infelizmente vermos muito machismo por esse país afora, vejo nos últimos tempos a criação de uma bandeira de equidade de gêneros estar "na boca do povo". Isso é muito bom e espero que cada um faça sua parte por essa causa.

Bom, mas se no Brasil não existe machismo, eu voltou ao título do post: E se existisse poligamia no Brasil? Eu mesmo vou responder! Ora, se o Brasil não é machista nós não teríamos a poligamia que vemos "nos filmes", onde um homem tem várias mulheres. Tão pouco teríamos uma mulher com vários homens (isso seria um machismo ao contrário). No nosso país onde homem e mulher tem direitos iguais, ambos teriam direito de ter mais de um cônjuge, e mais: simultaneamente!

A essa altura quem estiver lendo tá meio confuso, mas calma. É uma questão de exemplificarmos. Vamos supor que Alberto tem 3 mulheres: Ariane, Bárbara e Carol. Cada uma delas, porém, também tem outros maridos. Ariane é também casada com Bruno e Cassio, Bárbara com Douglas e Emerson, Carol com Fabio e Gustavo. A confusão fica maior a medida que cada cônjuge tem outros n parceiros oficiais.

Uma consequência inicial é que provavelmente muitas pessoas teriam dois ou mais lares, afinal ou Alberto mora em sua casa com suas 3 mulheres ou mora na casa de uma delas com os outros maridos que ela tiver. E imagina quando os outros maridos de Carol viessem à casa de Alberto passar a noite com ela? Claro que essa situação e nesse contexto faria com que os maridos de Carol dessem em cima das mulheres do Alberto, que estavam ali na casa dando sopa, e acabariam virando maridos delas também. Certas circunstâncias, no entanto, poderiam até simplificar as coisas, senão vejamos: 3 homens casados com as 3 mesmas mulheres e as 3 casadas com os mesmos 3 poderiam todos morar numa mesma casa e se revezar para dormir (é, seria uma suruba poligâmica).

Quanta bobagem! Isso nunca daria certo, vamos voltar para nossa realidade latina... mas perae! Alguém já ouviu falar em traição, chifre, pular a cerca? Eu não sou adepto mas já vi e ouvi muitas estórias que isso acontece e muito aqui no país tupiniquim. Teve o boato de que Alberto era casado com Ariane, mas tinha duas amantes: Bárbara e Carol, ambas casadas. A mulher de Alberto, juram as amigas próximas, já saiu secretamente várias vezes com o professor de inglês e não era para revisar a matéria. Bárbara e Carol já deram várias escapadinhas com rapazes interessantes...

Conclusão: A poligamia já existe no Brasil, só que não é oficial, é tudo na "surdina". Mas pelo menos é uma poligamia democrática, para homens e mulheres.